
Projetos que respeitem a diversidade e que promovam a inclusão e a acessibilidade são pensados a partir do conceito de Design Universal
Poe Emerson Luchesi
Contemplar a diversidade humana: é nessa direção do que se pauta o Design Universal.
Segundo a especialista, os espaços com Desenho Universal são vitais, pois beneficiam o maior número possível de pessoas: crianças, adultos e idosos, com ou sem deficiência. Trata-se de uma forma de garantir igualdade de oportunidades e proporcionar mais segurança, autonomia e conforto. Além disso, é uma questão de direitos humanos.
Atualmente, fala-se muito em arquitetura humanizada, mas, na visão de Cristianne, é impossível considerar um espaço verdadeiramente humanizado se ele não for acessível.
A arquiteta e urbanista destaca ainda que esse é um setor promissor, em razão da crescente conscientização das pessoas. Assim, torna-se evidente a importância de aplicar o conceito de Design Universal nos projetos, para possibilitar o atendimento à diversidade humana e promover o acesso e o uso democrático de produtos, ambientes e serviços.
“A conscientização quanto ao bem-estar de todos, a educação e a valorização da vida humana devem fazer parte da missão de profissionais e empresas, que contribuirão para a construção de um mundo mais inclusivo, humano e justo”, finaliza. Essa abordagem tem princípios que visam garantir que os espaços, produtos e serviços atendam o público da maneira mais ampla possível, considerando qualquer tipo de diferença apresentada pelos indivíduos. Para isso, é necessário um design único, acessível, inclusivo e abrangente.
Assim, o Design Universal propõe a construção de soluções que contemplem o maior número de pessoas e suas especificidades, sem focalizar adaptações para um público exclusivo, mas pensando na utilização universal de ambientes e itens.
Cristianne Abreu
É um conceito que tem como foco o ser humano e sua diversidade e dá suporte a planejamentos e leis de acessibilidade, revela Cristianne Abreu, arquiteta e mestra em Engenharia Civil.
Cristianne Abreu observa que é muito comum, quando se fala em deficiência, pensar somente nos deficientes motores/físicos, como visuais, auditivos e cadeirantes. Todavia, é necessário lembrar das demais deficiências, de modo a considerar toda a pluralidade que se manifesta através das diferenças físicas e cognitivas, promovendo, dessa forma, a usabilidade universal.

Contribuição do Design Universal para Projetos
Segundo a especialista, os espaços com Desenho Universal são vitais, pois beneficiam a maior quantidade de pessoas possível: crianças, adultos e idosos, com ou sem deficiência. E uma maneira de garantir igualdade de oportunidades e proporcionar maior segurança, autonomia e conforto. Ademais, essa é uma questão de direitos humanos.

A arquiteta e urbanista explica ainda que esse é um setor próspero, tendo em vista a conscientização das pessoas. Desse modo, é evidente a importância de se aplicar o conceito de Design Universal nos projetos, a fim de possibilitar o atendimento a diversidade humana e a promoção do acesso e do uso democrático de produtos, ambientes e serviços.
“A conscientização quanto ao bem-estar de todos, a educação e a valorização da vida humana devem fazer parte da missão de profissionais e empresas, que contribuirão na construção de um mundo mais inclusivo, humano e justo”, finaliza.
Essa matéria foi lançada originalmente na nossa revista impressa. Confira aqui