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Avatares, a estratégia da vez no marketing

Como os mascotes virtuais estão tomando o mercado

Por Bianca Mirisola

Antes meros mascotes, os avatares evoluíram para um conceito mais complexo e, hoje, são “seres” que habitam o ambiente virtual e desempenham uma função vital para o comércio de grandes marcas.

Imagine você entrar em contato com uma loja para pedir ajuda na compra de um produto: quem faz seu atendimento é a mesma pessoa que estampa a publicidade em todos os pontos de venda. É isso o que acontece quando entramos em contato com o app do MagaLu, ainda que não seja mais um ser humano interagindo do outro lado desde o primeiro momento.

Tanto a Lu do Magazine Luiza, como o CB “Bahianinho” das Casas Bahia e o Pin do atual Ponto (Ponto Frio) nasceram na forma de mascote e se transformaram em avatares. Já a Nat da Natura foi introduzida no mercado exatamente nesse novo formato.

Os avatares Pin, CB, Mara e Nat
Créditos da Imagem: Divulgação

Encarregados de representar visualmente suas organizações, eles têm a difícil tarefa de interagir e se conectar com os consumidores passando os valores da marca que representam e estabelecendo vínculos.

Muito da imagem pública das marcas depende de seus avatares. 

Temos também a Ellen, que foi criada em 2020 pela Revista Elle. A avatar viaja tanto pela internet quanto pelo Metaverso e foi criada pela Pavileon, fruto de uma parceria entre a Mktmix (uma grande agência de comunicação 360° de moda e lifestyle do país, com 25 anos de atuação no mercado capitaneada por Tânia Otranto, Balia Lebeis e Roberto Ethel) e a i.Produce.

A avatar tem o objetivo de mesclar o físico e o digital, movimento que está sendo chamado de phygital, de forma que possa personificar tudo o que a marca representa e ao mesmo tempo demonstrar personalidade própria. Com pouco mais de um ano de vida, Ellen marcou presença na primeira Metaverse Fashion Week. O evento aconteceu no início do ano e teve Ellen como comentadora e influencer de moda. 

Ellen
Créditos da Imagem: Pavilleon

Como se cria a relação entre avatar e público

Da mesma forma que podemos “entrar” no Metaverso, esses avatares marcam presença no nosso mundo principalmente através das redes sociais, onde alguns já têm até fã clube, como o Pin do Ponto e seus fãs conhecidos por “Pinautas”. Em alguns casos, também os vemos por aplicativos ou até mesmo em propagandas em nossas TVs.

Os avatares se comunicam principalmente pelas plataformas do Metaverso. “Mas eles também têm a possibilidade de fazer posts em redes sociais e interagir com os consumidores”, diz Maurício Borges, publicitário da Pavileon. 

Uma interação personalizada e imersiva

Uma das estratégias de marketing mais usadas é o rebranding, caracterizado principalmente pela remodelação visual de uma marca ou produto. Esse processo aproveita as tendências do momento para atualizar a imagem da marca e manter a conexão com os desejos do consumidor.  É neste momento de rebranding que os avatares entram e tomam conta da cena. A utilização desses avatares diz muito sobre as intenções das empresas e o caminho que desejam seguir com sua imagem.

“Depende da intenção da empresa e do objetivo desse avatar, já que eles são uma opção para um atendimento personalizado e imersivo, aproximando o consumidor da marca, porque o ser humano precisa estar em contato com outro ‘ser humano’ para poder criar empatia e afinidade”, explica Borges.

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